segunda-feira, 4 de junho de 2012

Livro do Mês: O TEU ROSTO SERÁ O ÚLTIMO

Dados sobre o autor

João Ricardo Pedro nasceu em 1973, na Reboleira, Amadora. Licenciou-se em Engenharia Eletrotécnica pelo Instituto Superior Técnico. Durante mais de uma década, trabalhou em telecomunicações. Na primavera de 2009, fica desempregado.  Por essa altura decidiu cumprir um sonho que tinha há muito tempo: "No dia seguinte, fechei-me em casa e comecei a escrever um livro." Passou assim dois anos. Completamente concentrado na escrita.
Depois, entregou o livro na Leya, para concorrer ao prémio que a editora atribui anualmente, e voltou à sua vida.  É casado e tem dois filhos. Para sobreviver, dá explicações de matemática.

O autor recebeu o prémio de 100 mil euros da Leya, o mais valioso para a literatura em português, a 7 de Maio de 2011, no Palácio Galveias, em Lisboa. A cerimónia de entrega do Prémio Leya foi presidida pelo Primeiro-ministro, Dr. Passos Coelho.

Sinopse do livro  O Teu Rosto Será o Último

Tudo começa com um homem saindo de casa, armado, numa madrugada fria. Mas do que o move só saberemos quase no fim, por uma carta escrita de outro continente. Ou talvez nem aí. Parece, afinal, mais importante a história do doutor Augusto Mendes, o médico que o tratou quarenta anos antes, quando lho levaram ao consultório muito ferido. Ou do seu filho António, que fez duas comissões em África e conheceu a madrinha de guerra numa livraria. Ou mesmo do neto, Duarte, que um dia andou de bicicleta todo nu.
Através de episódios aparentemente autónomos - e tendo como ponto de partida a Revolução de 1974 -, este romance constrói a história de uma família marcada pelos longos anos de ditadura, pela repressão política, pela guerra colonial.
Duarte, cuja infância se desenrola já sob os auspícios de Abril, cresce envolto nessas memórias alheias - muitas vezes traumáticas, muitas vezes obscuras - que formam uma espécie de trama onde um qualquer segredo se esconde. Dotado de enorme talento, pianista precoce e prodigioso, afigura-se como o elemento capaz de suscitar todas as esperanças. Mas terá a sua arte essa capacidade redentora, ou revelar-se-á, ela própria, lugar propício a novos e inesperados conflitos?
MM.




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